Régua de medição do nível do rio está instalada no antigo Porto da CDP em Óbidos (foto:arquivo) |
Coordenadoria de Defesa Civil divulga diariamente o nível do rio, que é medido a cada 24h.
A cheia do Rio Amazonas, em Óbidos no oeste do Pará, já é maior do que em 2009, quando foi registrada uma das maiores enchentes nos municípios que ficam na Calha Norte, e são banhados pelo maior rio do mundo em extensão e volume de água.
A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil divulgou, nesta segunda-feira (24), que o Amazonas, no “estreito de Óbidos” atingiu a marca de 5,70m, ultrapassando em 86 cm, marca registrada no mesmo dia em 2009.
Outra preocupação é com a aproximação, à cada nova medição, da cota de alerta para Óbidos, que segundo a defesa civil é de 7,20.
Com a marca registrada nesta segunda-feira, apenas 1,5m separam a enchente atual, da cota que representa possibilidade elevada de ocorrência de inundação nas partes mais baixas do município.
Anos anteriores
Em relação a outros anos em que as enchentes registraram média acima da prevista, a cota atual, também é superior.
A enchente de 2022 já é maior 1,26m da registrada no dia 24 de janeiro de 2012, em relação ao mesmo dia do ano de 2014, o Amazonas está acima 1,8m.
Em 2021, embora a enchente tenha superado a média estimada inicialmente, a subida do nível do rio no início de 2022 também já é maior, em 1,14m segundo a defesa civil obidense.
Monitoramento
A Defesa Civil em Óbidos, redobrou o monitoramento nas áreas consideradas de risco nas zonas urbana e rural, principalmente na região de várzea, a mais afetada pela enchente do rio.
Relatórios sobre a rápida elevação do nível do Amazonas e dos eminentes perigos, que podem ser causados às famílias que residem nessas localidades estão sendo encaminhados às defesas civis nacional, estadual e regional.
O objetivo é antecipar os processos burocráticos, caso o município precise de ajuda humanitária para socorrer a população afetada.
Por:
Redação Amazoon Notícia
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