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Sede da prefeitura de Curuá (PA) (foto: Eury Silva/ Amazoon Notícia) |
Segundo a Defesa Civil, mais de 1.100 famílias já foram afetadas na zona rural.
A Prefeitura de Curuá, no oeste do Pará, decretou na quarta-feira (27) situação de emergência por causa da enchente. O decreto assinado pelo prefeito Givanildo Picanço (Podemos), aponta que em virtude da inundação provocada pelo rio Curuá, dezenas de comunidades ribeirinhas já estão totalmente submersas.
No documento, a prefeitura afirma ainda que, com a elevação do nível do rio acima da média, essas localidades estão vulneráveis a ação das correntezas, ondas e vendavais, que danificam os assoalhos, paredes e telhados de casas, escolas, postos de saúde, microssistemas de abastecimento de água, grupos geradores, igrejas e barracões comunitários.
Na área de terra firme, estradas, ramais e vicinais estão intrafegáveis e algumas pontes apresentam danos estruturais, que têm resultado em grandes transtornos e prejuízos para dezenas de comunidades. Em algumas localidades, serviços essenciais como transporte, saúde e educação, precisaram ser suspensos.
Entre as famílias afetadas na área rural de Curuá, ao todo, segundo a prefeitura, 5.750 pessoas já foram atingidas nas áreas de várzea e terra firme, algo em torno de 1.150 famílias que estão sendo prejudicadas pelo fenômeno natural.
Segundo a secretaria de saúde, a procura de atendimento por pacientes acometidos com doenças provenientes do consumo da água do rio como diarreia e vômitos, principalmente crianças e idosos, já chegou ao dobro, em relação ao mesmo período do ano passado.
Cerca de 50 famílias precisaram sair de suas casas por conta da enchente, de acordo com a Defesa Civil Municipal.
A partir do decreto de situação de emergência, o município fica amparado para contratação emergencial de serviços e produtos sem licitação, desde que não ultrapasse a vigência de 180 dias consecutivos e ininterruptos.
Fica determinada também a mobilização de todas as áreas do governo para responder a esta situação. Foi autorizada ainda a entrada de agentes da Defesa Civil em imóveis particulares em situação de risco.
O decreto segue agora para o reconhecimento do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para que o município receba ajuda humanitária e recursos do Governo Federal para auxiliar as famílias afetadas.
Por:
Érique Figueirêdo/ Redação Amazoon Notícia
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