Passam-se anos, décadas (na verdade), e a Rodovia Transamazônica (BR-230) está sempre na mesma situação em períodos chuvosos como agora. É bem verdade que não é toda estrada federal que fica precarizada, são apenas 70 km sem asfalto entre o km 112 e o município de Novo Repartimento. Parece pouco, mas passar por esse trecho no inverno amazônico é uma verdadeira odisseia.
De acordo com o caminhoneiro Wagner Borges, só estão passando caminhonetes traçadas com auxílio de jerico. Há caminhões que estão atolados há mais de uma semana na área, que é composta de vários pontos cortados. “É um atoleiro em cima do outro”, afirma, acrescentando que tem gente que está locando trator em Novo Repartimento, a 17 km do atoleiro principal, para poder seguir viagem.
De acordo com Jairo de Jesus Rabelo, chefe da unidade local do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Marabá, uma patrulha vem fazendo reparos desde Novo Repartimento até Marabá, mas trata-se de um trabalho demorado, porque é preciso “vencer” todos os atoleiros.
Jairo esteve lá e acompanhou parte dos serviços. Segundo ele, a situação é realmente complicada nesses 70 km de estrada de chão devido a vários fatores: “Devido ao inverno muito rigoroso, tivemos dificuldade em manter a trafegabilidade... Com os caminhões pesados de carga isso contribuiu muito para o agravamento da situação”.
Informações e Fotos- Marabá Notícias
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