![]() |
Foto: Divulgação |
A Polícia Civil de Santarém, no oeste do Pará, prendeu, nesta terça-feira (07), uma mulher que se dizia ser da corporação. Identificada como Andreia Santos Barros, a suspeita foi denunciada por várias vítimas que procuraram a 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil. Ela foi presa com simulacro e falsa identificação funcional.
Segundo o chefe de operação da PC, Hélio Rêgo, a mulher se passava por falsa escrivã. Ela fazia rondas em um veículo caracterizado com emblemas da polícia paraense, e aplicava golpe nas pessoas.
"Ontem veio um senhor aqui na delegacia registrar ocorrência pelo crime de estelionato. Ele foi vítima dessa cidadã. Ela teria vendido pra ele uma motocicleta por R$ 8.000 e não tinha repassado essa motocicleta. Ele mesmo teria verificado, junto a redes sociais, que ela já tinha sido presa por estelionato no município de Monte Alegre também. Ela estava em um hotel aqui no Centro da cidade. Nós a localizamos e a identificamos. Ela estava se passando por escrivã da Polícia Civil, inclusive alugou um carro e passava por policial civil”, contou o chefe de operações Hélio Rêgo.
A mulher se vestia de preto e usava uma pistola airsoft.
Uma das vítimas da Andreia relatou que ela se apresentou como policial. "Ela me contratou para fazer unha, cílios, sobrancelha. Comprou roupas minhas e se apresentou como policial civil. Por isso confiei em atendê-la na minha casa", disse uma vítima.
Outra vítima disse que nunca viu uma pessoa enganar tantos policiais e várias pessoas ao mesmo tempo sem ser identificada. "Ela se passou como policial. Ela estava fardada, armada, andando dentro de uma viatura. Nunca vi uma pessoa enganar tantos policiais", contou.
O diretor da Seccional, Germano do Vale, informou que já tinha denúncias contra a suspeita, e que providências serão tomadas, além da instauração de um inquérito para apurar o caso. "Já existiam algumas denúncias acerca dessa cidadã, e agora, por parte da Polícia Civil, as providências estão sendo tomadas no sentido de instauração de inquérito e já que como era contumaz, já tem outros indiciamentos, vai ser feito por aqui um trabalho que foi feito pela chefia de operações, em conjunto com a delegacia de Monte Alegre", disse o delegado.
O advogado da suspeita disse que está aguardando a conclusão do inquérito para se manifestar. Segundo ele, "não adianta se precipitar no momento, porque a gente tem que saber primeiro o que vai ser apurado, o que tem de fato, o que tem de história, para depois a gente fazer uma defesa técnica".
Por: Amazon Notícia
Fonte: PORTAL OESTADONET
Nenhum comentário:
Postar um comentário