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Cruzamento da rua Siqueira Campos com a av. Almirante Tamandaré está inundado (foto: Vander Andrade/ Obidos.Net) |
Defesa Civil informou que pontes começarão a ser construídas até terça-feira, 12, em pontos inundados.
O rio Amazonas em frente à cidade de Óbidos, no oeste do Pará, registrou nesta segunda-feira (11) a marca de 7,94m, superando em 4cm a marca registrada no mesmo período do ano de 2009, quando uma das maiores enchentes inundou vários municípios da região.
A marca de hoje é 74cm maior que a cota de alerta, que estima o risco irreal de inundações em áreas consideradas baixas.
O centro comercial é o mais atingido pelas inundações em Óbidos. A avenida Almirante Tamandaré já foi totalmente tomada pela água do rio que avança agora para a rua Siqueira Campos, no trecho da praça José Veríssimo, onde estão localizados diversos estabelecimentos que já começaram a notar a circulação menor de pessoas no perímetro, devido a dificuldades de acesso.
Na manhã desta segunda, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil informou que a madeira que será destinada para a construção das pontes, já foi cerrada e as estruturas devem começar a ser erguidas até terça-feira (12) para permitir o acesso da população à área que concentra a maioria dos produtos e serviços ofertados pelo comércio obidense.
Outros trechos fora da área do centro também devem receber pontes como nos cruzamentos da travessa Dr. Machado com a rua Marechal Rondon, e travessa Rui Barbosa com Antônio Fernandes, ambos no bairro de Lourdes.
Para agilizar a construção das pontes nos trechos alagados, a Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Urbanismo, Saneamento e Infraestrutura (Seurbi), devem destacar duas frentes de trabalho.
Demora na construção de pontes
A demora na construção das pontes tem sido alvo de críticas de comerciantes e da população, que já convive com o problema de alagamento há mais de uma semana.
Na Câmara Municipal de Óbidos (CMO) a reação dos vereadores da base de oposição foi a mesma, já que a prefeitura e a própria Defesa Civil alegaram que havia um plano de trabalho para socorrer afetados pela enchente.
Segundo a Defesa Civil, a dificuldade para encontrar madeira motivou o atraso, mesmo com o reforço do discurso de que “há um planejamento fechado para executar no período da enchente”.
Possibilidade de novo decreto
Caso a cheia do rio agrave ainda mais a situação dos moradores da zona de várzea no município - que tem avançado consideravelmente, mas ainda não chegou a desabrigar moradores, a Defesa Civil deve alertar os governos Estadual e Federal, para reconhecimento de um novo decreto de situação de emergência, dessa vez, em decorrência das inundações.
Por:
Redação Amazoon Notícia
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