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| Foto/Divulgação |
O Brasil ultrapassou na noite de quarta-feira (30) a marca de 100 milhões de doses de vacina contra a covid-19 aplicadas desde o início da campanha de imunização, em 17 de janeiro.
Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, 74.354.809 pessoas já receberam a primeira dose da vacina, o que representa 46,47% da população apta a ser imunizada contra a covid-19 (maiores de 18 anos) — o governo ainda não incluiu crianças ou adolescentes na campanha.
Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, 74.354.809 pessoas já receberam a primeira dose da vacina, o que representa 46,47% da população apta a ser imunizada contra a covid-19 (maiores de 18 anos) — o governo ainda não incluiu crianças ou adolescentes na campanha.
Outros 27.121.995 milhões de indivíduos completaram o esquema vacinal (seja com duas doses ou com a vacina de dose única da Johnson & Johnson), o que equivale a 12,72%% da população acima de 18 anos.
Na última semana, o país manteve uma média de 1,4 milhão de doses aplicadas por dia.
Para a vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Isabella Ballalai, o número deixa claro que o "brasileiro gosta de se vacinar e acredita em vacina, apesar de toda desinformação, todas as dúvidas que a gente vive hoje".
"Quando a gente tem percepção de risco, o brasileiro procura a vacina. Ele só não procura a vacina quando acha que não vai pegar [a doença]. Tem até uma frase que a gente brinca que brasileiro gosta de vacina que está faltando. Quando tivemos o surto de gripe em 2016, que até nas clínicas privadas tinham pessoas cinco horas na fila, é porque não parava de sair o número de casos, mortes, etc. [...] Em 2017 e 2018, febre amarela, correu todo mundo, saía tapa na fila. Em todas essas situações, faltou vacina."
A vacinação ganhou fôlego no Brasil em junho, com entregas de mais de 10 milhões de doses da Pfizer/BioNTech, que estão sendo aplicadas com intervalo de três meses, o que garante um maior número de indivíduos vacinados com a primeira dose neste momento.
Também chegaram ao país 4,8 milhões de doses da vacina da dose única da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson. Deste total, 3 milhões foram doados pelo governo dos Estados Unidos e 1,8 milhão antecipado de um contrato de 38 milhões de doses do Ministério da Saúde.
Também chegaram ao país 4,8 milhões de doses da vacina da dose única da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson. Deste total, 3 milhões foram doados pelo governo dos Estados Unidos e 1,8 milhão antecipado de um contrato de 38 milhões de doses do Ministério da Saúde.
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que produz a vacina da AstraZeneca, também tem mantido as entregas, com 12,4 milhões de doses entregues neste mês.
O Instituto Butantan prevê fechar junho com 5 milhões de doses da CoronaVac entregues ao PNI (Programa Nacional de Imunizações). Além destas vacinas, o Brasil também tem recebido vacinas da AstraZeneca e da Pfizer por meio do consórcio Covax Facility.
O Instituto Butantan prevê fechar junho com 5 milhões de doses da CoronaVac entregues ao PNI (Programa Nacional de Imunizações). Além destas vacinas, o Brasil também tem recebido vacinas da AstraZeneca e da Pfizer por meio do consórcio Covax Facility.
Embora os números sejam elevados, Isabella Ballalai ressalta que o programa tem como objetivo vacinar cerca de 160 milhões de brasileiros e que três das quatro vacinas em uso são de duas doses.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mantém a promessa de vacinar com a primeira dose todos os brasileiros aptos até o fim de setembro. A vice-presidente da SBIm é mais cautelosa em relação a previsões.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mantém a promessa de vacinar com a primeira dose todos os brasileiros aptos até o fim de setembro. A vice-presidente da SBIm é mais cautelosa em relação a previsões.
"Tudo o que a gente planejou de entrega de vacina furou. Agora não podemos achar que no futuro vai ser diferente. É natural, é esperado [que haja atrasos]. [...] A gente tem um monte de doses prometidas, mas o cronograma é lento."
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