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ANIVERSÁRIO DAS CIDADES
Após mais de 3h de reunião Associação dos Extrativistas e Castanheiros Liberam acesso do trecho da PA 437 em Óbidos.

Após mais de 3h de reunião Associação dos Extrativistas e Castanheiros Liberam acesso do trecho da PA 437 em Óbidos.

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Fotos/ Eury Silva- Amazoon Notícia

O protesto já ia para 5° dia.

Após reunião na tarde desta segunda-feira (5), entre a associação dos Extrativista, MPF-PM/PA- Ideoflor-Bio- Prefeitura de Óbidos e Oriximiná- Funai- Ministério Público, protesto dos castanheiros é encerrado após acordo parcial, e pista de acesso de entrada e saída de Óbidos é liberada.

O protesto iniciou na noite da última quinta-feira (1-7), após uma decisão do Ministério Público Federal em mantém o castanhal fechado. O Castanhal fica localizado nos Campos Gerais, município de Óbidos, área de reserva ambiental (Flota Trombetas), e é controlado pelo Ideoflor-Bio.

Com a decisão do MPF, deixou mais de 400 famílias impedidas de trabalharem na colheita da castanha da safra deste ano, que pode chegar no valor de mais de 4 milhões.

Durante a reunião virtual com os órgãos, a associação dos extrativistas e Ideoflor-Bio terão que apresentação para MPF até na próxima sexta-feira (9), o plano de vacinação contra a covid-19, dos associados para assegurar a proteção da saúde dos indígenas Zo'é, que também estão dentro da área da Flota Trombetas.

De acordo com um dos diretores da associação, Alberto, dos 443 cadastrados 60% já receberam a 1ª dose e, aproximadamente 30% já estão imunizados com a 2ª dose da vacina contra a covid-19. “Iremos fazer todo esse levantamento e encaminhar para Ideoflor-Bio e MPF até na sexta-feira (9), e na própria sexta-feira, já poderemos ter um data da reabertura dos castanhais, caso o contrário, e o não cumprimento do acordo por parte dos órgãos iremos realizar novas manifestações”. Falou Alberto

Segundo Alberto, um dos diretores da associação, o acordo de liberar o trecho da PA, e encerrar a manifestação em Óbidos e Oriximiná, junto ao MPF, se deu na apresentação do plano de vacinação dos castanheiros, até sexta-feira(9), e em seguida o MPF apresentar uma data para as famílias voltarem a trabalharem no castanhal. 
 
 
DECISÃO JUSTIÇA FEDERAL EM MANTÉM O CASTANHAL FECHADO

Em junho passado, a Justiça Federal suspendeu a reabertura da Floresta Estadual do Trombetas (Flota), no Pará, atendendo pedido apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Pará (MPPA). Os órgãos ministeriais entendem que a liberação da Floresta põe em risco o povo indígena Zo'e, cuja terra faz divisa com a Floresta de Trombetas.

A Flota já estava fechada por causa da pandemia e seria reaberta em 18 de junho, mas dias antes, a Justiça Federal acatou os pedidos dos órgãos ministeriais e suspendeu a reabertura.

Os Zo'é são um povo de recente contato com não indígenas, e por isso extremamente mais vulnerável aos impactos da covid-19 e com risco de genocídio na pandemia, consideram o MPF e o MPPA a partir de estudos de especialistas.

Na decisão, o juiz federal, Felipe Gontijo Lopes, pondera que a reabertura da Flota tornará livre o tráfego nas áreas limítrofes da terra indígena Zo'é, tornando impossível resguardar toda a área de habitação da população indígena, o que vulnera a fiscalização e permite novas investidas no território Zo'é”, registra o magistrado.

De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), quando se trata de populações como os Zo'é, uma única pessoa infectada com covid-19 pode escalar um surto epidemiológico para até 30% da população indígena, registrou a ação, assinada pelo procurador da República Gustavo Kenner Alcântara e pela promotora de Justiça Ione Missae Nakamura.






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