Hospital tinha, até domingo (25), 94% de leitos ocupados para pacientes com Covid. Para pacientes com outras doenças, ocupação de leitos de UTI chegou a 100%.
O Hospital Delphina Aziz, referência no tratamento de pacientes com Covid-19 no Amazonas, tem 98% dos leitos de UTI ocupados. O número, registrado neste domingo (25), se aproxima do pico de internações que o hospital chegou a registrar durante a pior fase da pandemia no estado, entre os meses de abril e maio.
Até o domingo, o número de mortes pelo novo coronavírus no estado já passava de 4,4 mil. No final de setembro, um aumento significativo no número de internações em Manaus fez o governo fechar novamente bares e flutuantes, como uma medida de tentar conter a transmissão desenfreada do vírus na cidade. O decreto termina nesta segunda-feira (26).
Na planilha divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), o Hospital Delphina Aziz tinha, até o domingo (25), 35 leitos de UTI ocupados, sobrando apenas dois para novos pacientes com Covid - taxa de ocupação de 94%. Já os leitos de UTI destinados para pacientes com outras doenças tem 100% de ocupação, com 53 internações.
Em relação aos leitos clínicos de Covid, a ocupação também bate 94%. Segundo o governo, o hospital tem 162 leitos e até o domingo (25), havia 153 pacientes, restando apenas nove disponíveis. No caso dos leitos não Covid, a ocupação é menor. São 100 leitos no total, sendo 46 ocupados e 54 disponíveis.
Até o domingo, o número de mortes pelo novo coronavírus no estado já passava de 4,4 mil. No final de setembro, um aumento significativo no número de internações em Manaus fez o governo fechar novamente bares e flutuantes, como uma medida de tentar conter a transmissão desenfreada do vírus na cidade. O decreto termina nesta segunda-feira (26).
Na planilha divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), o Hospital Delphina Aziz tinha, até o domingo (25), 35 leitos de UTI ocupados, sobrando apenas dois para novos pacientes com Covid - taxa de ocupação de 94%. Já os leitos de UTI destinados para pacientes com outras doenças tem 100% de ocupação, com 53 internações.
Em relação aos leitos clínicos de Covid, a ocupação também bate 94%. Segundo o governo, o hospital tem 162 leitos e até o domingo (25), havia 153 pacientes, restando apenas nove disponíveis. No caso dos leitos não Covid, a ocupação é menor. São 100 leitos no total, sendo 46 ocupados e 54 disponíveis.
O G1 chegou a questionar a Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (SES-AM) sobre a ocupação do Hospital Delphina Aziz. Em nota, a secretaria informou que governo colocou em operação o Plano de Contingência para o período Sazonal da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), que vai de novembro a junho, período que coincide com aumento dos casos de doenças respiratórias, incluindo Covid-19. O plano tem como principal objetivo aumentar o número de leitos para Covid-19 e reduzir as internações por outras causas na rede estadual de Saúde.
A secretaria chegou a informar também que o estado recebeu, no domingo (25), 30 respiradores doados pelo Ministério da Saúde, que fazem parte desse plano de expansão de leitos da unidade, que é referência para as SRAGs.
Ainda conforme a nota, nesta segunda-feira (26) inicia outra estratégia do plano que é a realização de cirurgias ortopédicas no período noturno com o objetivo de acelerar as desospitalizações de pacientes internados por causas externas. Os pacientes internados com problemas vasculares e para cirurgias de vias biliares estão sendo transferidos para atendimento em unidades de retaguarda da rede estadual de saúde Segundo a SES, o plano de contingência foi elaborado com antecedência e agora está entrando na fase operacional, devido o aumento nas internações por Covid-19.
O impacto da Covid-19 no AM
O primeiro pico da doença no estado aconteceu nos meses de abril e maio, quando Manaus chegou a registrar colapsos no sistema de saúde e no sistema funerário. Em junho, o governo chegou a autorizar a retomada gradual de atividades, em ciclos.
A secretaria chegou a informar também que o estado recebeu, no domingo (25), 30 respiradores doados pelo Ministério da Saúde, que fazem parte desse plano de expansão de leitos da unidade, que é referência para as SRAGs.
Ainda conforme a nota, nesta segunda-feira (26) inicia outra estratégia do plano que é a realização de cirurgias ortopédicas no período noturno com o objetivo de acelerar as desospitalizações de pacientes internados por causas externas. Os pacientes internados com problemas vasculares e para cirurgias de vias biliares estão sendo transferidos para atendimento em unidades de retaguarda da rede estadual de saúde Segundo a SES, o plano de contingência foi elaborado com antecedência e agora está entrando na fase operacional, devido o aumento nas internações por Covid-19.
O impacto da Covid-19 no AM
O primeiro pico da doença no estado aconteceu nos meses de abril e maio, quando Manaus chegou a registrar colapsos no sistema de saúde e no sistema funerário. Em junho, o governo chegou a autorizar a retomada gradual de atividades, em ciclos.
No entanto, no início de setembro, três meses após a retomada, o estado identificou uma desaceleração na queda de casos de Covid-19 no estado e chegou a citar as aglomerações como principal fonte do problema. Na ocasião, a diretora-presidente da Fundação de Vigilância e Saúde (FVS-AM), Rosemary Pinto, afirmou que restaurantes, bares e flutuantes, onde as pessoas tiram as máscaras para comer, beber e conversar, eram os novos focos da doença, que agora atinge um número maior de pessoas de 20 a 49 anos.
"Os nossos dados demonstram um pequeno crescimento no número de casos em unidades privadas de saúde, principalmente em pessoas das classes A e B. Temos muitos profissionais liberais que estão sendo afetados e os locais de exposição onde essas pessoas contraíram o vírus são, principalmente, área de recreação", disse na época.
Uma semana depois o prefeito de Manaus, Arthur Neto, voltou a fechar a praia da Ponta Negra por conta do aumento de casos e ampliou o número de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na capital destinadas ao atendimento de pacientes com a Covid. O decreto municipal tem duração de 60 dias. Na semana seguinte, foi a vez do governador Wilson Lima tomar medidas mais duras para conter o avanço da doença.
Em entrevista à GloboNews, o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Jesem Orelana, apontou que Manaus vive uma segunda onda de casos da Covid-19. O epidemiologista e autor de um estudo sobre a doença no estado propôs a adoção de lockdown para conter a circulação do vírus.
"Os nossos dados demonstram um pequeno crescimento no número de casos em unidades privadas de saúde, principalmente em pessoas das classes A e B. Temos muitos profissionais liberais que estão sendo afetados e os locais de exposição onde essas pessoas contraíram o vírus são, principalmente, área de recreação", disse na época.
Uma semana depois o prefeito de Manaus, Arthur Neto, voltou a fechar a praia da Ponta Negra por conta do aumento de casos e ampliou o número de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na capital destinadas ao atendimento de pacientes com a Covid. O decreto municipal tem duração de 60 dias. Na semana seguinte, foi a vez do governador Wilson Lima tomar medidas mais duras para conter o avanço da doença.
Em entrevista à GloboNews, o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Jesem Orelana, apontou que Manaus vive uma segunda onda de casos da Covid-19. O epidemiologista e autor de um estudo sobre a doença no estado propôs a adoção de lockdown para conter a circulação do vírus.
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