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| Calor e tempo seco deve continuar, diz meteorologia (Thiago Gomes / O Liberal) |
Fenômeno que derruba temperaturas não será sentido no Estado, diz meteorologia
O chamado verão amazônico permanecerá inclemente, com altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, ainda que nos próximos dias o sul do Estado sinta a chegada da massa de ar frio proveniente do sul da Argentina. è o que dizem os especialistas do 2º Distrito Meteorológico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). No Pará, a massa de ar frio será sentida como um friagem, amenizada pelas temperaturas altas.
A massa de ar frio, monitorada por especialistas no Brasil, chegará até a Região Norte. No entanto, como afirmou José Raimundo, ela será sentida mais fortemente no Acre, Rondônia e Sul do Amazonas, mas muito pouco no sul do Pará, na região de Concórdia do Pará e Redenção.
A chegada da massa de ar frio é prevista para entre os dias 20 e 23 de agosto.
Mudanças imperceptíveis
O setor de monitoramento hidrometeorológico da Semas informou na quarta-feira (19) que “o movimento de massa polar é muito comum nesse período do ano". Segundo diz a Semas, a diferença é que, desta vez, a massa de ar frio deve quebrar o bloqueio da massa de ar quente e seca, que tem predominado na região central do país.
Como resultado, teremos uma friagem no sul da Amazônia. Aqui no Pará, esses efeitos se manifestarão entre os dias 20 e 23 de agosto, mas serão quase imperceptíveis. Nesse período, Belém, por exemplo, deve ter temperatura variando entre 22 e 24 graus e máximas de 36 graus”.
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| Foram apenas dois dias de chuva este mês (Thiago Gomes / O Liberal) |
Tempo seco e sem chuvas
A massa de ar seco (predominante no Oeste e Central do País), de forma expressiva, em todo o Estado é o que tem chamado a atenção dos técnicos do Inmet. De 22 de julho até esta quarta-feira (19), choveu na RMB em apenas dois dias: dia 3 deste mês, com 5 ml, e no dia 8, com 0.9 ml.
“Esse é um fato raro. Quase 30 dias sem chover na RMB”, afirmou José Raimundo Sousa. No sul do Pará, já são 60 dias sem chover. A unidade relativa do ar na RMB é de 38%, ou seja, ar seco, quando o normal é na faixa de 50%. No sul do Pará, a taxa é inferior a 20%, o que tem alarmado produtores rurais. O ar muito seco é prejudicial à saúde dos seres humanos.
A temperatura na Grande Belém tem variado de 23.5 ºC (mínima) a 36.8ºC (máxima). No Sul e Sudeste paraenses, já chegou a 39 ºC, o que aumenta o risco de fogo na vegetação. No final do mês, deverão retornar as chuvas no Estado.
A massa de ar seco (predominante no Oeste e Central do País), de forma expressiva, em todo o Estado é o que tem chamado a atenção dos técnicos do Inmet. De 22 de julho até esta quarta-feira (19), choveu na RMB em apenas dois dias: dia 3 deste mês, com 5 ml, e no dia 8, com 0.9 ml.
“Esse é um fato raro. Quase 30 dias sem chover na RMB”, afirmou José Raimundo Sousa. No sul do Pará, já são 60 dias sem chover. A unidade relativa do ar na RMB é de 38%, ou seja, ar seco, quando o normal é na faixa de 50%. No sul do Pará, a taxa é inferior a 20%, o que tem alarmado produtores rurais. O ar muito seco é prejudicial à saúde dos seres humanos.
A temperatura na Grande Belém tem variado de 23.5 ºC (mínima) a 36.8ºC (máxima). No Sul e Sudeste paraenses, já chegou a 39 ºC, o que aumenta o risco de fogo na vegetação. No final do mês, deverão retornar as chuvas no Estado.
ORM
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