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| Fotos/ Reprodução rede social- Ronaldo Brasiliense |
Os capitães portugueses que fundaram Obidos em 1.697 às margens do rio Amazonas, em sua parte mais estreita e profunda, não poderiam imaginar que, 323 anos depois, a força das águas do Rio- Mar ameaçaria a imensa barreira que protegia o centro da terra dos Pauxis.
Hoje, com o início das obras do Projeto Orla, do Mercado de Peixe à "Cabeça do Padre", nossos sonhos ficaram reais.
Quando estiver concluída esta primeira parte da obra - a maior interferência na orla da Cidade-presépio em décadas - teremos assegurado para as futuras gerações a continuidade de monumentos que fazem parte da história de Óbidos.
Ali, as proximidades da nossa barreira, encontra-se o Forte dos Pauxis, devolvido à população Obidense em uma ação que comandamos em parceria com a Prefeitura Municipal e a sociedade civil, dois anos atrás, então na presidência da Associação Cultural Obidense (ACOB), que teria com o passar dos anos sua estrutura ameaçada pela força do Rio Amazonas.
O mesmo fizemos na "Cabeça do Padre", que corria risco de desaparecer no fundo do Amazonas.
Também estarão preservados com o Projeto Orla o Clipper de Santana, a Praça do Estreito, a Associação Recreativa Pauxis (ARP), o prédio da antiga Delegacia de Polícia, que hoje abriga a Secretaria de Desenvolvimento Social, a própria Praça Barão do Rio Branco e, também, nossa imponente Catedral de Sant'Ana. Não é pouco.
O Projeto Orla é aquela obra que o prefeito Chico Alfaia terá para chamar de sua, um marco em uma gestão que tem saldos positivos. Estou na torcida para que numa próxima fase o projeto se estenda até o Porto de Cima, criando novos espaços de lazer e negócios na orla do município.
As críticas da oposição ao Projeto Orla devem ser entendidas - o choro é livre para quem podia ter feito, e não fez - mas torcer contra é muito feio.
Óbidos, minha Macondo amazônica, merece a união de todos.
Abrace esta causa, a bem da cidade.
Por Ronaldo Brasiliense



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