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ANIVERSÁRIO DAS CIDADES
Estado garante apoio a mutirão de cirurgia para correção de lábio leporino no oeste do Pará

Estado garante apoio a mutirão de cirurgia para correção de lábio leporino no oeste do Pará

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Fotos/ Ag: Pará
Pela primeira vez, em 14 anos, o Governo do Pará é parceiro da Operação Sorriso, uma ONG internacional que promove mutirões de cirurgia para a correção de lábios leporinos ou fenda palatina. A ação realizada em Santarém, no oeste paraense, já beneficiou centenas de adultos e crianças, entre as quais o menino Guilherme, 3 anos, que nasceu com lábios leporinos. A mãe da criança, Rosemar Veiga, 8residente no município de Altamira, quando soube que o Projeto Operação Sorriso seria realizado em Santarém, ela não perdeu a oportunidade de dar um novo sorriso ao filho.

“Eu só tenho agradecer a oportunidade de ver esse novo sorriso lindo no rosto do meu filho. Fico emocionada em ver a perfeição da cirurgia dele. Estou muito feliz com o atendimento”, afirmou Rosemar Veiga.

Os integrantes da A ONG internacional viajam por vários países promovendo mutirões de cirurgias de correção. A entidade atua em aproximadamente 60 países. No Brasil, o projeto já é realizado há 22 anos, tendo operado quase 06 mil pessoas. Esta é a 14ª edição da Operação Sorriso em Santarém, e pela primeira vez tem o apoio do governo do Estado. A solicitação de parceria foi apresentada durante o Governo Itinerante em Santarém, e prontamente atendida.

A primeira-dama do Pará, Daniela Barbalho, esteve nesta quinta-feira (10) no hospital para acompanhar os atendimentos oferecidos no mutirão. “Essas cirurgias trazem saúde, qualidade de vida e o resgate dessas crianças. Então, ter o Estado presente e parceiro da ONG Projeto Sorriso é muito importante. A gente só quer fortalecer e levar para todo o Pará”, afirmou Daniela Barbalho.

A primeira-dama do Pará, Daniela Barbalho, esteve nesta quinta-feira (10) no hospital para acompanhar os atendimentos oferecidos no mutirão
As cirurgias foram iniciadas na quarta-feira (09) e prosseguem até sábado (12) no Hospital Sagrada Família, da Rede São Camilo. Para realizar a operação, as equipes fazem uma triagem. Os pacientes passam por uma avaliação gratuita em sete especialidades médicas, e ao final do dia os médicos selecionam quem está apto para ser operado, entre crianças e adultos.

Acompanhamento - A estimativa é que, até o final da semana, sejam realizadas 67 cirurgias. Só nesta quinta-feira (10) foram feiras 20 correções. Após a cirurgia, o paciente continua sendo acompanhado por uma equipe multiprofissional, também apoiada pelo governo do Estado. “Garantimos, primeiramente, as internações para todos os pacientes e o apoio no acompanhamento do pós-operatório de várias formas. Por exemplo, com o tratamento ortodôntico, trabalhando junto com a Operação Sorriso”, disse a coordenadora de Saúde Bucal da Sespa, Alessandra Amaral.

O diretor executivo da Operação Sorriso no Brasil, Charles Rosenburst, ressaltou a importância da parceria para os atendimentos. “É fundamental o apoio do Estado, porque o trabalho que a gente faz em Santarém não é só pra cidade; nós atendemos todo o oeste do Pará. A participação do governo é fundamental para que a gente possa dar continuidade a esses atendimentos”, destacou Charles Rosenburst.

A filha da doméstica Jeniffer Maísa é uma das pacientes oriundas de outras cidades. Jeniffer, que reside em Medicilândia, município às margens da Rodovia Transamazônica (BR-230), levou a Santarém a filha de apenas 06 meses para fazer cirurgia. “Não tenho nem palavras pra agradecer. O atendimento foi ótimo, e tô muito feliz em ter conseguido a cirurgia pra minha filha”, declarou.

O otorrinolaringologista Jocivan Pedroso trabalha com pacientes fissurados em Santarém há mais de 15 anos. Ele conheceu voluntários da Operação Sorriso e apresentou a região à ONG, para a realização de ações humanitárias. O médico frisou a importância do apoio do governo. “Nossos pacientes fissurados da região, dos nossos interiores, ficavam escondidos. Eram pacientes que a gente não via. Hoje, eles já chegam até a gente, e nada mais importante do que o Estado poder participar de forma efetiva nesse trabalho”, disse o médico, que é voluntário da Operação Sorriso.

Ag: Pará

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