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Hélcio Amaral de Sousa recebeu o prêmio “Melhores do Ano” de 2016 — Foto: Reprodução/TV Tapajós |
Hélcio tinha 79 anos e era profundo conhecer da histórias dos municípios do oeste do Pará.
Academia de Letras e Artes de Santarém (Alas) perdeu mais um de seus membros. Morreu na manhã desta segunda-feira (17), em sua residência, em Santarém, oeste do Pará, o escritor obidense Hélcio Amaral de Souza. Ele ocupava a cadeira nº 16 da Alas e lutava contra um câncer há mais de 10 anos.
Hélcio que durante a vida profissional atuou como contabilista, era profundo conhecedor da história dos municípios do oeste do Pará. Foi colaborador de jornais impressos de Santarém na década de 90 como colunista. O mais recente livro foi lançado em 2018, com o título “Contador de Histórias”. No ano anterior havia lançado o “Guardador de Memórias – Fragmentos Históricos da Amazônia”.
Como figura pública, Hélcio foi secretário municipal de Cultura de Santarém, presidente da Associação Comercial de 1981-1982, e vereador pelo PTB 1988.
Em 2016, Hélcio foi homenageado pela Aces com o prêmio de Melhores do Ano, em agradecimento a dedicação concedida ao associativismo, especialmente nos anos 1981 e 1982, quando foi presidente da entidade, além de ser um profundo pesquisador da história da Amazônia com ênfase em seus ciclos econômicos. Quando esteve presidente da Aces, Hélcio acompanhou a queda do ciclo do ouro, a desvalorização do preço da juta, cacau, castanha-do-Pará, no qual exigiu articulação em diferentes esferas para auxiliar os investidores na tentativa de minimizar os impactos na economia local.
Segundo informações de familiares, o velório será na capela mortuária da igreja do Santíssimo Sacramento e o enterro na terça-feira (18).
Pesar
Por meio de nota, a Associação Comercial e Empresarial de Santarém, lamentou profundamente o falecimento do ex-presidente Hélcio Amaral de Sousa, ocorrido nesta segunda-feira (17). (veja abaixo)
Presidente da ACES, no biênio 1981-1982, teve a gestão foi marcada por um período de transição econômica, com a redução no comércio de ouro na região e uma forte crise gerada pela queda do preço de produtos como cacau, castanha-do-Pará, juta, pimenta-do-reino e cumaru. A entidade articulou neste período várias ações junto aos órgãos públicos para viabilizar soluções para os produtores.
Uma das bandeiras históricas da casa também estava presente nas reuniões comandadas por Hélcio Amaral: a BR-163. Em vários momentos este tema foi fortemente debatido, considerando o alto custo de frete para a chegada e saída de produtos de Santarém. Sempre muito enfático e coerente, o presidente sonhava com este projeto concluído. Foi vereador e ocupava a cadeira de nº 16 na Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS), além de ser membro do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTap).
Em 2017, durante a Festa Melhores do Ano, nossa diretoria reconheceu a contribuição história de Hélcio Amaral com o associativismo através da “Homenagem Especial”.
G1/ Santarém
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