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A engenheira florestal Susiele Tavares explicou o processo de reflorestamento — Foto: Ascom Alcoa/Divulgação |
A área visitada está na vanguarda do mercado mineral e agrega, ainda, um componente social com a participação das comunidades locais.
O dia 19 de junho foi de aprendizado para estudantes e professores do curso Técnico de Florestas, do campus Óbidos do Instituto Federal do Pará (IFPA). Eles fizeram visita de campo à mina da Alcoa Juruti, no oeste paraense, e conheceram o método inovador de reabilitação de áreas mineradas.
Chamado de nucleação, o método usado em Juruti acelera o processo de formação natural do solo e busca deixar o ambiente o mais próximo do original, aproveitando solo orgânico, galhadas, troncos e raízes, e vem sendo reconhecido como referência inovadora no setor mineral.
“A gente vê na teoria os métodos de como fazer a recuperação de uma área, e aqui se vê na prática como as coisas acontecem. Tudo o que os alunos viram aqui vai contar para serem profissionais de qualidade formados na região”, declarou o professor Alberto Bentes Brasil Neto, que ministra a disciplina Recuperação de Áreas Degradadas.
Yandra Vitória Pinto Guimarães, 16 anos, que está no penúltimo semestre do curso Técnico em Florestas, disse que a visita foi muito importante para a turma que estará se formando no final deste ano. “Aqui tivemos uma vivência maior com profissionais da área e isso é muito importante porque somos a primeira turma de Técnicos em Florestas que o Campus de Óbidos está formando”, destacou.
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Os visitantes conheceram o sistema utilizado na lavra da bauxita em Juruti — Foto: Ascom Alcoa/Divulgação |
Participação da comunidade
Na vanguarda do mercado mineral, a tecnologia aplicada nas áreas de reabilitação visitadas pelos estudantes e professores do IFPA Óbidos na empresa Alcoa, em Juruti, agrega, ainda, um componente social com a participação das comunidades locais. “As comunidades participam do processo, com o cultivo, venda e plantio das mudas nas áreas mineradas, com orientação e apoio da empresa”, conta Lucy Jesus, gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Alcoa Juruti.
A engenheira florestal responsável pelo Programa de Reabilitação de Áreas Mineradas da Alcoa Juruti, Susiele Tavares recebeu o grupo de visitantes e explicou pessoalmente as práticas de restauração ecológica desenvolvidas pela empresa e todo o monitoramento de fauna e flora realizado antes, durante e depois da mineração.
“A visita é uma forma de proporcionar aos estudantes uma visão técnica e prática da profissão, dando elementos para avaliarem melhor a sua atuação e carreira no futuro. Além disso, apresentamos a eles um método inovador e pioneiro na Amazônia para restauração ecológica das áreas mineradas”, completou.
A visita fez parte do Programa Visita da Comunidade, que vem sendo desenvolvido pela empresa desde a sua chegada em Juruti para manter a transparência das operações da empresa e melhor esclarecimento da população sobre a atividade mineral.
G1/ Santarém
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