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ANIVERSÁRIO DAS CIDADES
Quase 4 mil filhotes de quelônios são pesados e marcados em ação ambiental em Juruti

Quase 4 mil filhotes de quelônios são pesados e marcados em ação ambiental em Juruti

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Quase 4 mil filhotes de quelônios são pesados e marcados em ação ambiental em Juruti — Foto: Raul Moutinho/Ascom Prefeitura de Juruti/Divulgação
Filhotes são das espécies tracajá, pitiú e tartarugas-da-Amazônia e estão em um berçário na comunidade Miri Centro. 

Uma ação ambiental do governo municipal e moradores da comunidade Miri Centro em Juruti, no oeste do Pará, fez a contagem, pesagem e marcação 3.739 filhotes de quelônios das espécies tracajá, pitiú e tartarugas-da-Amazônia. Os trabalhos ocorreram nesta terça-feira (5). 

Com contabilização de dados, relatórios serão elaborados e enviados para diversos grupos de pesquisa do Plano de Ação Nacional para conservação dos Quelônios da Amazônia, do ICMBio/MMA. 

Para Fábio Cunha, consultor especialista em ecologia de Quelônios da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), a marcação serve para, principalmente, saber a porcentagem de sobrevivência dos filhotes manejados pelos comunitários no primeiro ano de vida. “Sem esses dados torna-se impossível sabermos ao certo a contribuição do programa para conservação global das espécies. Juruti é o único município do Brasil a realizar um trabalho nesse nível”, ressaltou. 

As comunidades envolvidas no projeto de manejo na região do Miri Centro são: Aparecida, Santa Rita, Alemanha, Betel, Araçá Preto, Araçá Branco, Nova Vida, Fé em Deus, São Brás, Vale Hermon e Rio Jordão. 

“Nosso trabalho iniciou justamente pela falta das espécies na região, que estava sendo extinta, nem ouvíamos falar em tracajás por aqui, e nossa área era a que mais subia as espécies”, disse o líder comunitário Marunei de Mesquista ao lembrar de como era a realidade antes da implantação do projeto de manejo “Quelônios da Região de Miri”, que completará 10 anos. 

De acordo com a chefe de monitoramento da Semma, Suelen Amoedo, a ação desta terça-feira é importante porque aproxima a comunidade na conservação dos quelônios mesmo com a cultura de consumo e venda muito grande na região. 

“Temos acompanhado por meio do setor de fiscalização as apreensões do comércio de quelônios no município e na região, e para nós é gratificante ver a comunidade do Miri Centro trabalhando com a conservação e preservação da espécie”, disse.

G1/ Santarém

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