Servidores municipais da educação iniciaram um ato de greve na manhã desta segunda-feira (13). A greve dos servidores se deu após constante atraso em seus pagamentos. Os servidores se reuniram na sede do Sindicato dos Trabalhadores em educação pública do Pará - Subsede de Curuá (SINTEPP) e teve como pautas: pagamento do salário atrasado do mês de Julho, atraso no pagamento de férias, repasse do consignado em atraso e pagamento até o 5°dia útil de cada mês.
De acordo com a categoria, o movimento começou porque o governo não está cumprindo com o pagamento do salário da classe, pois até o momento, ainda não receberam o pagamento referente ao mês de julho e alguns ainda não receberam o pagamento referente a férias. A categoria também reivindica ainda que seja revisto o PCCR, repasse do consignado em atraso e pagamento até o 5° dia útil de cada mês.
“A partir de hoje, os servidores da educação não trabalharão mais em Curuá, até que nossos pagamentos sejam normalizados, pelo fato do atraso do pagamento que já vinha ocorrendo a alguns meses. Fizemos uma assembleia geral na semana passada, onde foi decidido que depois de 72 horas após o 5°dia útil, nós não voltaríamos mais para a sala, estamos com o nosso recebimento em atraso desde o mês de Julho, nós ainda não recebemos, hoje já são 13 de Agosto”. Disse a coordenadora geral, professora Dioni Repolho.
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frente da sede do sindicato em Curuá, oeste do estado |
Em reunião, a maioria dos servidores aprovam o inicio da paralisação geral no município. “Alguns poderiam perguntar: “mas por que reivindicar com tão pouco tempo?”, não é pouco tempo porque se nós não tomarmos uma providência agora, neste momento, iremos chegar a mesma situação que Alenquer se encontra, que a vários meses os servidores não recebem os seus salários, e isso nós não queremos que aconteça com Curuá. Essa irresponsabilidade não é nossa, nós precisamos saber para onde está indo o dinheiro que é descontado do nosso contracheque, pois não está chegando na caixa econômica federal. Nós queremos nossos salários em dia, que nós possamos receber no 5°dia útil do mês e nossos companheiros que ainda não receberam suas férias, eles precisam receber”. Concluiu a coordenadora geral, Dioni Repolho.
A coordenação do sindicato montou uma comissão de greve para que possam estar dialogando diretamente com o governo.
Hayme Amorim...
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