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ANIVERSÁRIO DAS CIDADES
Surto de sarampo no Amazonas e Roraima deixa cidades do oeste do Pará em alerta

Surto de sarampo no Amazonas e Roraima deixa cidades do oeste do Pará em alerta

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Foto/ Divulgação
A preocupação é com a vacinação, para evitar que casos apareçam. Mas, o problema agora é convencer a população a ir aos postos de saúde; entenda mais sobre a doença. 

surto de sarampo que atinge os estados do Amazonas e de Roraima já preocupa autoridades de saúde em cidades do oeste do Pará, estado vizinho, no Norte do Brasil. Em Santarém, por exemplo, a preocupação é com a vacinação, para evitar que casos apareçam. 

O sarampo é uma infecção que já foi considerada "doença comum na infância". O Ministério da Saúde acredita que vá conseguir controlar os surtos, mas ressalta que o aumento das taxas de vacinação é importantíssimo para garantir o controle da doença. 

O Brasil recebeu o registro de eliminação do sarampo pela Organização Mundial da Saúde em 2016. Recentemente, novos casos foram introduzidos no Norte do país por uma combinação de não-imunizados brasileiros e infecções vindas da Venezuela. 

O sarampo é também uma doença grave que atinge principalmente crianças. Os adultos também podem contrair a infecção, uma vez que ela é altamente contagiosa, com transmissão similar à da gripe. Em Santarém, o último caso registrado de sarampo foi em 2010. 

No Amazonas, o surto, segundo a Vigilância em Saúde, veio junto com a entrada de milhares de venezuelanos pelo estado de Roraima. Em Santarém, também houve a entrada de venezuelanos. Eles estão alocados em uma atinga escola e recebem atenção básica de saúde. 

O problema agora é convencer a população do município ir aos postos de saúde. Nas unidades, a procura pela vacina tem sido normal, portanto, não há motivo para pânico. Em 2017, o Pará ficou abaixo do índice de imunização, considerado de 90%. 

A cobertura para a tríplice viral - primeira dose (que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) ficou em 69%. A tetra viral - segunda dose (que protege contra rubéola, caxumba, sarampo, varicela) ficou em 55%. Os dados foram informados pelo Jornal Tapajós. 

Quem pode tomar a vacina? 

Pessoas de todas as idades. O Ministério da Saúde, no entanto, disponibiliza duas doses para os indivíduos entre 12 meses e 29 anos. Na rede pública, também é possível a vacinação gratuita até os 49 anos (nesse caso, uma dose é administrada). 

Quem não pode? 

Gestantes, casos suspeitos de sarampo, crianças menores de seis meses de idade e pessoas imunocomprometidas (com doenças que abalam fortemente o sistema imune). 

A vacina é segura? 

Sim, afirmam o Ministério da Saúde e a SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações). Ela é feita de vírus atenuado (enfraquecido) e em décadas de imunização no mundo inteiro, apenas casos de alergia a produtos do leite contidos na vacina foram reportados. 

A vacina tem reforço? 

Não. Duas doses valem para a vida inteira. Quem já teve a doença também está protegido. 

O que é o sarampo? Quais os sintomas? É grave? 

O sarampo é uma doença causada por um vírus, que já foi muito prevalente na infância de todas as crianças brasileiras, mas está eliminada do Brasil desde os anos 1990 -- apesar dos surtos pontuais desde então. 

Os sintomas começam com febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento no nariz, informa a Fiocruz. Pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia e convulsões. No limite, a doença provoca lesão cerebral e morte. 

Manchas vermelhas na pele são uma característica conhecida da doença. Elas aparecem primeiro no rosto e vão em direção aos pés. O vírus também pode atingir as vias respiratórias, causar diarreias e até infecções no encéfalo. 

Todo mundo pode pegar sarampo? Como é a transmissão? Como prevenir? 

Sim. "A doença tem distribuição universal", diz o Ministério da Saúde. 

G1/ Santarém

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