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| Os 12 classificados para a final do 16º ServiFest, em Ourém (Foto: Eduardo Dias/Arquivo Pessoal) |
Edu Dias ficou em primeiro lugar na etapa Baixo Amazonas, conquistou o segundo lugar na categoria geral e também levou o prêmio como melhor intérprete.
Um obidense fazendo história na música regional. O cantor e compositor Eduardo Dias, ou Edu Dias como é conhecido no meio artístico, ganhou três títulos durante a 16ª Edição do Festival de Música dos Servidores Públicos do Estado do Pará (Servifest), que encerrou na noite de sábado (28), no município de Ourém.
Edu Dias conquistou o primeiro lugar na etapa Baixo Amazonas, ficou em segundo lugar na categoria geral e ainda recebeu o prêmio de melhor intérprete. Ao todo foram 12 finalistas, sendo quatro de cada região do estado: Belém/metropolitana, Salvaterra/Marajó e Baixo Amazonas.
Antes da grande final foram realizadas três pré-seleções em Belém, na Secult, por um júri formado por três personalidades ligadas ao meio artístico, indicadas pela Escola de Governança. O júri julgou as músicas inscritas e escolheu quatro de cada uma das três regiões do Estado, sendo estas automaticamente classificadas para a final. Essa foi a primeira vez que a final do Servifest foi realizada fora da capital do estado.
A música autoral escolhida tem um significado muito forte para o servidor público. Chamada “Canção do desalento”, a letra faz questionamentos ecológicos e sociais e, segundo o artista, é uma reflexão crítica.
“É uma música com tema ecológico e social questiona as decisões unilaterais do governo em construir barragens, em promover a derrubada da floresta, e mostra como o meio ambiente é tratado de forma violenta”, explica.
O cantor representou a Secretaria Municipal de Óbidos (Semcult) e esta é a terceira vez que ele participa do festival. Apesar de já conhecer como a competição funciona, Edu Dias diz que ainda sente o nervosismo bater à porta.
“Sempre sinto o frio na barriga, porque a arena lá de Ourém estava superlotada, uma plateia muito grande. A gente vai sentir o frio na barriga, o palco é sempre uma experiência renovável”, finalizou.
G1/ Santarém
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