![]() |
| Foto Divulgação |
Os médicos não estão acostumados a receber pacientes com a doença. O último caso confirmado da doença em Santarém foi em 2010.
Por conta da recente suspeitas de casos de sarampo em Santarém, oeste do Pará, e na região, médicos do Hospital Municipal de Santarém (HMS) e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), vão receber uma capacitação sobre a doença na quarta-feira (18). O objetivo é que os profissionais agucem o olhar clínico sobre a doença que tem os primeiros sintomas parecidos com a da gripe, como febre, tosse, olhos vermelhos e nariz escorrendo.
Os médicos não estão acostumados a receber pacientes com a doença. O último caso confirmado da doença em Santarém foi em 2010.
Na sexta-feira (13) foi notificado um caso de um paciente de 63 anos, morador de Mojuí dos Campos. Ele estava internado no HMS, mas já recebeu alta. Uma equipe da Divisão de Vigilância Sanitária está investigando o caso. Dois casos foram confirmados em Juruti, na semana passada. O município tem mais cinco casos suspeitos sendo acompanhados.
O setor de infectologia do HMS é o responsável por orientar os médicos de todas as especialidades que atuam no HMS e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas sobre os principais sinais e sintomas da doença.
A capacitação objetiva proporcionar aos profissionais um olhar clínico sobre o sarampo, que estava erradicado no Brasil, até o início desse ano. No último final de semana, o HMS recebeu dois casos suspeitos de sarampo.
Segundo o diretor técnico do Instituto Panamericano de Gestão (IPG), Dr. André Franco, a capacitação vai permitir que os médicos das duas unidades hospitalares conversem sobre diagnósticos, tratamento e encaminhamento dos pacientes com a suspeita ou confirmação do sarampo. “A maioria desses médicos nunca atendeu pessoas com essa doença. Nós estamos nos antecipando e nos organizando caso haja muitos casos”, informou o diretor.
Desta forma, segundo o André, os médicos vão estar mais bem preparados para diagnosticar o sarampo logo no início, antes que ele avance para um estado crítico. “O médico que fizer o primeiro atendimento do paciente e suspeitar que a pessoa está com o vírus deverá seguir o protocolo estabelecido pela direção junto ao setor de infectologia. Por ser uma doença infectocontagiosa esse protocolo irá dar segurança para toda a comunidade hospitalar", esclareceu André Franco.
Caso haja muitos casos da doença, a estratégia é disponibilizar um espaço maior de isolamento dentro do HMS e da UPA.
Fonte: G1 Santarém
Nenhum comentário:
Postar um comentário