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ANIVERSÁRIO DAS CIDADES
Caprichoso conta história do Jurupari e tira o fôlego na primeira noite do festival de Parintins 2018

Caprichoso conta história do Jurupari e tira o fôlego na primeira noite do festival de Parintins 2018

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O deus dos povos indígenas do tronco Aruak, o legislador jurupari, considerado herói e pai da sabedoria ancestral na Amazônia, foi o elo da apresentação do boi-bumbá caprichoso na primeira noite de disputa do festival folclórico de Parintins 2018. o bumbá da estrela na testa mergulhou na temática “ancestralidade: o ethos do saber popular” e colocou cinco alegorias no primeiro ato do espetáculo “sabedoria popular: uma revolução ancestral”, executado na noite desta sexta-feira, 29 de junho. 

Ao som da trilha de abertura do espetáculo, o caprichoso entrou na arena do bumbódromo, em busca do bicampeonato, com a força do apresentador, Edmundo Oran no comando da apresentação, com a aparição de tribos, totens e troncos. a chegada da marujada de guerra, junto à voz afinada do levantador de toadas David Assayag, marcaram a primeira aparição do boi no alto do módulo alegórico “árvore ancestral”, confeccionado pelos artistas estreantes, os irmãos Aldenilson e Paulo Pimentel. a toada “festança multicultural” levou a galera heptacampeã ao delírio na arquibancada.
 
O início da apresentação teve como ápice a exaltação folclórica “terra – mãe ancestral”, alegoria do artista Nei Meireles, uma encenação da mulher tratada como princípio, de onde a cunhã-poranga, Marciele Albuquerque, apareceu conduzida pela deusa ceucy, mãe de jurupari. cortejada por conoris, a cunhã evoluiu como guerreira Ycamiaba. os grupos folclóricos: afro, aias, japoneses, lamparineiros e maracatu receberam o amo do boi, prince do caprichoso, para o primeiro verso da noite.
 
A toada “campeão na evolução” marcou a evolução do tripa, Alexandre Azevedo, com o boi-bumbá caprichoso. a sinhazinha da fazenda, valentina cid, evoluiu acompanhada pelos grupos folclóricos, ao som da toada “rosto angelical”. a vaqueirada também deu show durante evolução com as lanças e o caprichoso.
 
Em seguida, a “Diva do Carimbó Chamegado”, dona Onete abriu passagem para David Assayag interpretar “terra – mãe ancestral”, como toada, letra e música. 

Em mais uma aparição, a cunhã Marciele albuquerque fez evolução tribal, sucedida pelos tuxauas com as tribos coreografadas. o ritual indígena de iniciação tariana, alegoria do artista Júnior de Souza, evoluiu em dois momentos, um deles espetacular, com a execução da toada “traidor”, do compositor Ronaldo Barbosa, marcada por uma interpretação ímpar de David Assayag. da alegoria, veio o pajé Netto Simões para evoluir, com fantasia de transformação em escorpião, do artista Makoy Cardoso. 

“Somos marujada de guerra” incendiou a galera e estremeceu o bumbódromo com o melhor ritmo do festival. a figura típica regional “o caboclo curador”, alegoria dos artistas Francinaldo guerreiro e Alex salvador, trouxe a porta-estandarte, marcela marialva. em seguida, a tribo coreografada fez uma apresentação espetacular, antes da execução da lenda amazônica “yurupari – o terror das noites”, do artista Ferdinando Carivardo, já caracterizado como espírito mal, a partir da catequização dos povos indígenas, no início da colonização da Amazônia. 

Da alegoria, a rainha do folclore, Brena Dianná, surgiu para evoluir na arena. Os minutos finais da apresentação da primeira noite do caprichoso reservaram muitas surpresas, como o auto do boi com participação de dona Onete e a aparição surpreendente do pajé, representado por um homem voador, que levitou sobre a arena. do início ao fim do espetáculo “ancestralidade – o ethos do saber popular”, o caprichoso mostrou organização, segurança dos itens e a força da galera heptacampeã para brigar pela vitória.
 
Para a segunda noite de apresentação, o boi campeão do festival de Parintins promete um espetáculo grandioso e ainda mais emocionante, com a temática “encontros – um mosaico de saberes”, que reserva novas surpresas para os espectadores da maior manifestação cultural do mundo. 

Comunicação Caprichoso

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