Nélio Aguiar, também prefeito de Santarém, participa do 1º Encontro de Aprendizagem das Cidades da Região Amazônica
O presidente da Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará (Famep) e prefeito de Santarém, Nélio Aguiar , está na cidade boliviana de Riberalta, onde participa do 1º Encontro de Aprendizagem das Cidades da Região Amazônica, que acontece até a próxima quarta-feira (18).
O gestor foi encaminhado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) para representar a Região Norte e dialogar com representantes da Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, países que fazem parte da Amazônia Continental, sobre a realidade das cidades amazônicas.
Para esta primeira edição, o tema é “Cidades amazônicas, políticas e projetos para cidades pequenas e médias da região Amazônica”. O intuito é construir uma rede de cooperação e aprendizagem entre os gestores locais envolvidos com a temática. Essa interação deverá resultar na construção de políticas públicas para os Municípios da região e, por conseguinte, um ambiente favorável ao desenvolvimento local.
Em sua apresentação, o presidente da Famep alertou sobre a mudança que vem acontecendo no perfil dos municípios da Amazônia. “A população das cidades estão crescendo constantemente e, junto com isso, acontece também o aumento das demandas para a realização de obras de infraestrutura urbana, além de diversos problemas comuns como falta de saneamento básico”, disse Nélio.
O gestor questionou ainda sobre o modelo ultrapassado para exploração de riquezas. “Temos que buscar o desenvolvimento sustentável e mudar o antigo modelo de exploração das riquezas da Amazônia, onde poucos benefícios ficam à população. Se os países de primeiro mundose preocupam realmente com a nossa região, poderiam financiar e nos transferir novas tecnologias de tratamento de esgoto, resíduos sólidos e energia fotovoltaica”, finalizou.
ENCONTRO
O evento é organizado pela Federação Latinoamericana de Cidades, Municípios e Associações de Governos Locais (Flacma), a Associação Boliviana de Municípios
(AMB), a Organização Mundial de Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), a Organização Mundial do Trabalho (OIT) e a organização internacional The Amazon Conservation Team (ACT), em tradução livre, Time de Conservação da Amazônia. Também há o apoio do governo nacional e de associações municipalistas da Bolívia.
Assessoria de Comunicação/ FAMEP
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