Iniciada no dia 15 de março, a campanha de vacinação contra a febre aftosa nos municípios de Faro e Terra Santa, no oeste do Pará, termina no próximo dia 30 de abril. Faltando menos de uma semana para o encerramento da campanha, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) alerta o produtor que, após efetuar a vacinação do rebanho, a declaração deve ser feita até o dia 15 de maio no escritório da Agência mais próximo de seu município.
Com previsão de vacinar aproximadamente 32 mil bovídeos em mais de 600 propriedades rurais, a Adepará informa que o criador que não vacinar e não declarar será notificado e autuado, ficando impedido de retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), circular e ou comercializar os animais até que a situação seja regularizada junto à Adepará.
Faro e Terra Santa são municípios classificados como zonas de proteção, por fazerem divisa com o estado do Amazonas. Essa região mantém uma condição diferenciada: grande parte dos produtores possui áreas no Amazonas, que alagam em determinadas épocas do ano e, quando isso ocorre, migram o rebanho para propriedades paraenses. Por isso, a importância da vacinação nesse período, para que a doença não entre no Pará.
O gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, da Adepará, George Santos, ressalta que nesta etapa, todo rebanho, independentemente da idade, deve ser vacinado. “Na última campanha, em novembro do ano passado, realizamos a vacinação apenas do rebanho de 0 a 24 meses de idade, conforme o planejamento estratégico do Ministério da Agricultura (Mapa), para retirada da vacinação em todo o país até 2023. Nesta etapa, voltamos a vacinar os bovídeos de todas as idades, segundo o calendário de vacinação”, explica.
Para imunizar o rebanho, o pecuarista deve comprar a vacina em lojas registradas na Adepará. A dose da vacina é de 5 ml e a temperatura de conservação do produto pode variar entre 2ºC a 8ºC. A vacina é aplicada na tábua do pescoço dos bovinos e bubalinos.
O diretor geral da Adepará, Luiz Pinto, explica que o produtor deve observar os cuidados das boas práticas de vacinação, fundamentais para o sucesso da imunização. “O Pará está livre da febre aftosa, mas continua sendo obrigatório vacinar os bovinos e búfalos conforme o calendário de vacinação oficial do estado. Isso é fundamental para que possamos chegar ao status de livre de aftosa sem vacinação”, explicou Luiz Pinto.
Agência Pará de Notícia
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