Cinco venezuelanas iam sendo levadas para Itaituba para trabalharem na prostituição.
Em operação rotineira de fiscalização (operação Sentinela), realizada na tarde da quarta-feira (21) no porto de Óbidos, oeste paraense, os agentes da polícia federal identificaram cinco venezuelanas que após entrevistas, informaram que receberam proposta de emprego e melhoria de vida, mas não sabiam para que cidade estavam sendo levadas, e que nem dinheiro tinham. Disseram que toda viagem estava sendo custeada por uma senhora que estava na viagem.
Após ser abordada pelos agentes federais, a nacional Lucilene Cosmo de Mendonça, os agentes federais constataram que Lucilene estava com as cinco passagens das venezuelanas e que estava custeando toda viagem de Boa Vista (RR) a Itaituba (PA), com intuito final das mulheres trabalharem num bar, na cidade de Itaituba. “Mas antes as mulheres iam fazer uma escala em Santarém. As venezuelanas, não estavam cientes para onde estavam indo”. Informou a PF.
Lucilene, já vinha sendo monitorada pela PF, e não seria a primeira vez que conduzia as venezuelanas para Itaituba (PA). Lucilene tinha um bar em Boa Vista (RR), onde ela conseguia aliciar as venezuelanas através de fraudes, proposta de empregos, bom salário e melhoria de vida. “E na verdade as falsas promessas eram para exploração sexual, e atualmente milhares de mulheres chegam ao Brasil fugindo do caos que seu país vem enfrentando, e buscam asilo em Boa Vista (RR), cidade de fronteira com a Venezuela”, disse o agente federal, Felipe Castro.
Lucilene foi presa e encaminhada para o presídio de Santarém, e responderá pelos crimes de transporte mediante fraude para intuito de exploração sexual conforme o Art. 149A, inc. V do Código Penal. As Venezuelanas foram encaminhadas para abrigo montado a refugiados e receberam todo apoio e oportunidade de emprego legal em Santarém.
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