Em mais uma segunda-feira de folia em Óbidos Bloco Pai da Pinga arrasta milhares de foliões.

Bloco Pai da Pinga, marca registrada das segundas-feiras do carnaval obidense, lotou as ruas da cidade do “Mascarado Fobó”. Milhares de pessoas registraram sua presença e acompanharam o irreverente Bloco, que toda segunda faz a alegria dos foliões. Não faltaram seus personagens, que antes da saída do bloco, fazem o esquenta no bar do cachorrão. Muitos artistas e personagens do bloco passam pelo palco e se apresentam com muita alegria e humor, entre os mais populares estão: Márcio Fruta, Peua, Boi-Leso, Vânia Baiana, Colombiano, Cláudio Leite, Nilda Furação e outros.

O bloco arrastou aproximadamente sete mil foliões, entre crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, que fazem a geração do Carnapauxis. Com muita euforia e maizena, ao som das tradicionais marchinhas da banda do bloco, os foliões extravasaram euforia pelas ruas da cidade mais conhecida através do maior e melhor carnaval de rua do norte do país. Durante o percurso do bloco, foi registrada a comemoração de aniversário da obidense Tátia Bello.

Conheça mais sobre o Bloco Pai da Pinga

Em uma madrugada, após o término da festa do Festival do Acarí na Vila Flexal, no ano 2000, quatro amigos: Erineu, Artur, Renilson (mijada) e Jorge Basília (o eterno cinegrafista de Óbidos) logo após terminarem seus trabalhos junto à banda musical a qual tocavam, resolveram brincar naquele momento. Surgiu então, a ideia de fazer um boi-bumbá, e com criatividade inventaram um boizinho de galhos de árvores e cipó, onde o “tripa” era o Jorge Basília. Saíram pelas ruas do vilarejo a tocar seus tambores arrastando a população que ali se encontrava. Já no ritmo de carnaval decidiram colocar um nome, nascia então o Bloco Pai da Pinga.

A ideia foi um sucesso, e já que os amigos trabalhavam nas bandas que tocavam no Carnapauxis e Jorge Basília os acompanhava, porque trabalhava no mesmo horário registrando o carnaval, resolveram novamente inventar, a ideia agora era construir um boi e sair às segundas-feiras do bar do Cachorrão, arrastando os foliões.