Em entrevista, Natália Rodrigues falou sobre os equipamentos que estavam armazenados na Ala 3 do Hospital de Urgência e Emergência (24 horas).
Após o atual gestor municipal, Jaime Silva, esvaziar a ala 3 do Hospital de Urgência e Emergência José Benito Priante, na noite desta quinta-feira (14), para implantação de 10 novos leitos de assistência aos pacientes acometidos pela covid-19, e fazer algumas especulações a respeito dos equipamentos armazenados, A ex secretária de saúde Natália Rodrigues, pediu a imprensa o direito de resposta, como dispõe no art. 5°, inciso V da Constituição Federal, que assegura esse direito, na manhã desta sexta-feira (15), para esclarecer alguns pontos.
Natália deixou claro, que sua intenção não é defender nada, apenas esclarecer a situação, pois segundo ela, a maneira como foram ditas e mostradas a situação pelo atual gestor, aparentou ser propositoria o armazenamento dos equipamentos. "A intenção não é visar ninguém, não é me defender de nada, é somente para que as coisas fiquem bem claras e entendidas, porque da forma que foi colocada, parece que a gente fez toda aquela situação para danificar, como se não tivesse importância nenhuma aqueles equipamentos que estavam lá. Primeiro, alguns equipamentos que foram retirados de lá, são equipamentos novos, que foram adquiridos por recursos de emendas parlamentar, então eles estavam separados por sala, por que existem dois tipos de emendas, a atenção especializada e a atenção básica, então eu não posso usar um equipamentos na atenção especializada que foi comprado para atenção básica. Nós tentávamos organizar de forma que cumpríssemos a legislação e todas as burocracias e protocolos que exige a aplicação desse recurso. Então, eles não estavam "jogados", estavam armazenados em salas, guardados e separados por conta de sua utilização e seu destinamento que seria os Postos de Saúde e também as Unidades de Pronto Atendimento. Os equipamentos ainda continuaram chegando depois que saímos da secretaria, e nós não tínhamos um espaço para depósito, eram equipamentos de valor, como computadores, centrais de ar, ar condicionado, então, não tínhamos uma estrutura para que eu pudesse colocar ou alocar um estabelecimento somente para guardar aquilo ali, era mais um recurso dispendido se eu fosse fazer a locação para armazenamento. E como o terceiro bloco do 24h, ele era inutilizado, porque a ESTRUTURA do prédio, não permitia nenhum tipo de implantação de salas para assistência, pois como foi mostrado também, o piso todo está soltando, os banheiros do terceiro bloco não funcionam, então a estrutura física do prédio, se eu fosse reformar, eu teria que praticamente construir um novo prédio para poder ter as condições necessárias de funcionamento, então usamos as salas para o armazenamento desses equipamentos". Esclareceu.
Natália completou ainda, falando sobre uma documentação recebida no ano de 2018, após assumir a Secretaria de Saúde, aonde constava que o Prédio do 24h, não funcionava com o que estava descrito, pois foi cadastrado como Hospital então funcionava como. Ainda segundo a ex -secretária, alguns equipamentos armazenados, não estavam aptos para utilização, por conta da falta de peças, e altos valores para o conserto.
Hayme Amorim
Hayme Amorim
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